Lá vai ela, nos seus passinhos curtos, com seu olhar verde vendo lá longe um lugar bonito. Lá vai ela, surfando em suas mechas onduladas, sentindo que a vida deve ser mais colorida, e por isso pinta pra transformar o que era feio em algo mais belo. Lá vai ela, sentindo cheiros novos, inventando novas formas de achar que a vida vale a pena. Lá vai ela, brigando com quem não entende que nem sempre o sorriso vai desabrochar em flor. Lá vai ela, preguiçosa, andando em descompasso porque sonha acordada. Lá vai ela, mostrando que as horas podem ser mais lentas e melhores quando se está com ela. Lá... lá foi ela, porque ela é livre, porque ela é leve, porque ela voa. Lá foi ela, pois quem a prende jamais aprende que a vida deve ser assim: livre e bela, igual a ela.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
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