segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Nada como viajar


Nada melhor que viajar, sair do lugar, levar a alma pra passear. Perceber o vento soprar e a janela mostrar que já não se respira o mesmo ar. Observar no retrovisor a distância aumentar. Sentir o joelho latejar, pedir pra parar e ver o carro esquentar. Abastecer e pagar, reclamar, brigar com quem vai ao lado a fumar. Nada como viajar, e na hora de chegar olhar a paisagem convidar. Mergulhar os olhos e fotografar. Caminhar, carregar o peso da mochila sem reclamar e de corpo e alma vivenciar um novo lugar onde sempre se sonhou estar. Desestressar? Nem preciso falar! A melhor coisa é absorver novas energias e recarregar. Tranquilidade é estar sem hora pra chegar e nem compromisso pra firmar. Lamentar, só na hora de voltar, mas ainda assim se lembrar que o regresso é essencial para aventura se completar. Uma viagem sempre vai modificar, sempre vai marcar, pois a experiência é mil vezes mais valiosa do que o dinheiro que se economizou para gastar.

Um comentário:

Élida Maria disse...

....viajar é quase uma sina...dispara um tempo que corre lateral...por meandros...por desvios que o corpo traça no deslocamento...e voltamos pra casa...sem mais passado e futuro...voltamos apenas marcados ...