quarta-feira, 19 de março de 2014

Reclamando em prosa

Oh, sinhora curandeira, tua cura é viciosa. Quase até qui eu num respiro mai, causa dessa febre tinhosa. De repente me vi longe de tu e das tuas pose formosa. Agora, como é qui eu faço com essa falta melindrosa? Essa situação é disastrosa, até purque sei qui tu tamém tá querosa. No fundo, a espera é sim muito valorosa, mas tamém é fuderosa, a ponto de fazê eu tê umas atitude indecorosa, tipo fica reclamando em prosa as tuas carícia saudosa. Vamo vê quando qui eu posso te vê, minha rosa, pra gente pudê se curá juntin, afastá as mente maldosa e tê uma noite daquelas bem prazerosa.


Um comentário:

Anônimo disse...

ê lampião. dilacera. coração.