quarta-feira, 2 de julho de 2014

Nagô, um ex-abandonado

Há dois meses tomei a decisão de adotar um cãozinho, um “vira-lata” que havia sido resgatado da rua por um casal de amigos. Ele foi encontrado ainda recém nascido junto aos seus irmãos e logo encaminhado a avaliações veterinárias. Com a ajuda da ONG Focinhos S.A., descobriram que ele estava com uma pata quebrada, provavelmente por motivo de atropelamento. Ainda com participação da “Focinhos”, foi encaminhado para cirurgia para recuperar seus movimentos, o que lhe rendeu um pino.

Foi depois deste processo que eu tive a ideia de adotá-lo, ainda sem saber muito bem dessas histórias, que me foram relatadas depois pelo casal de amigos Kaled e Natalia, os acolhedores daquela ninhada abandonada num terreno baldio.

Hoje o meu amigo Nagô tem 7 meses, corre pra cima e pra baixo e adora fazer buracos na terra. Nosso quintal é um paraíso pra ele, que prefere mil vezes ficar em casa a passear, fruto de traumas anteriores. Já eu, me sinto um aprendiz na tarefa de se relacionar com animais domésticos. Algo aparentemente simples, mas que requer muito cuidado.

Este texto e esta foto, na verdade, servem como agradecimento a “Focinhos” pelo serviço prestado e também ao casal que acolheu aquele que veio a se tornar um grande amigo meu.

Hoje, vou aprendendo a cuidar, e me conscientizando mais sobre o papel das pessoas que se dedicam a lidar com essas vidas abandonadas. Uma causa social importante, que não resolve tudo, mas que ajuda muito. A expressão do Nagô serve de atestado e não me deixa mentir.



Nenhum comentário: